São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996 |
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Não é casamento, diz autora
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Para a deputada Marta Suplicy, o principal problema enfrentado pela proposta é a confusão que se faz entre união civil e casamento. "Se fosse casamento, de véu e grinalda, até eu seria contra", disse.Segundo ela, essa confusão atrapalha na divulgação da idéia. Roberto Jefferson, concorda. "A princípio as pessoas são contra, mas, depois da minha explicação, passam a considerá-la justa", disse Jefferson. O relator afirmou que pretende acatar a proposição do jurista paranaense Luiz Edson Fachin. Em seu depoimento à comissão, Fachin sugeriu que se substituísse o termo "união" por algum outro. Se fosse mantido, segundo o relator, o termo remeteria o projeto ao capítulo que trata da família na Constituição. "Para evitar que o projeto seja declarado inconstitucional, antes mesmo de se discutir o mérito, devo propor a mudança de 'união' para 'parceria'." Marta diz temer as pesquisas sobre o assunto devido à confusão feita entre união civil e casamento. Segundo sua assessoria, em três levantamentos, onde o projeto foi explicado para os entrevistados, o resultado foi favorável à proposta. No Rio, 168 votos a favor, 30 contrários e 2 em branco. Em Aracaju, 125 favoráveis, 16 contra e 5 em branco. Em Brasília, 270 a favor, 134 contrários e 5 votaram em branco. Texto Anterior: Comissão deve aprovar projeto de união civil livre Próximo Texto: Opinião varia em cada região Índice |
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