São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Portador de paralisia cerebral protesta na conferência de saúde

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Representantes dos 30 mil portadores de paralisia cerebral prometem tumultuar amanhã a 10ª Conferência Nacional de Saúde.
Eles afirmam que o SUS não está preparado para lidar com as doenças de alta complexidade e que o governo não se preocupa em desenvolver políticas preventivas.
Estima-se hoje que 50% dos casos de paralisia cerebral no país teriam sido evitados se as mães tivessem feito pré-natal ou se houvesse melhor assistência ao parto.
A paralisia cerebral tem três causas: problemas durante a gestação, acidentes de parto ou traumas e doenças nos três primeiros anos de vida. No Brasil, a maioria dos casos acontece durante o parto.
Outra reivindicação dos deficientes é que o governo cumpra a lei que determina que todos os partos sejam assistidos por um neuropediatra.

Texto Anterior: Mudanças fazem surgir novas doenças
Próximo Texto: Novo exame permite diagnóstico precoce
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.