São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996
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CGT marca greve para o dia 26

DE BUENOS AIRES

A CGT (Confederação Geral do Trabalho) e o MTA (Movimento dos Trabalhadores Argentinos) superaram as rivalidades e marcaram para o próximo dia 26 de setembro o início da nova greve geral conjunta, em protesto contra a política econômica do governo Carlos Menem.
As duas centrais realizaram ontem uma assembléia com a participação de 1.800 delegados.
O encontro, que deveria ter acontecido há duas semanas, foi adiado por causa do tiroteio entre militantes adversários, que provocou ferimentos em seis pessoas.
A reunião de ontem, em que também se registraram incidentes, foi marcada pelos discursos em defesa da unidade sindical.
O líder do MTA, Juan Manuel Palácios, foi aplaudido ao pedir o rompimento "total" entre a CGT e o governo.
Sucessão
No final da tarde, sindicalistas começaram a discutir a sucessão de Gerardo Martinez, que renunciou à liderança da CGT. Até o ínicio da noite, a eleição não havia sido realizada.
A escolha de um nome próximo ao MTA poderá levar à unificação das duas centrais.
A greve começará ao meio-dia do dia 26 e será encerrada à meia-noite do dia seguinte.
Estão previstas passeata de trabalhadores até a Praça de Maio -onde fica a Casa Rosada- e uma marcha de manifestantes do interior até a capital Buenos Aires.

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