São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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Polícia busca suspeito

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia pediu ontem a prisão provisória do piloto João Elias Colnago Neto, acusado de ter enviado a bomba que feriu sua ex-mulher, a ex-aeromoça Rita Scopin, 31, e outras três pessoas anteontem.
Uma funcionária da floricultura que entregou o pacote com a bomba o reconheceu por foto como o homem que pediu a entrega.
Segundo José Carlos Alves Viegas, delegado titular do 21º Distrito Policial, na zona leste de São Paulo, a família do piloto disse que ele trabalha em garimpos na Amazônia.
"Estamos checando a informação, pois pode ser só para despistar", afirmou.
Viegas explicou que a bomba, de fabricação caseira, foi feita com pólvora e tachinhas, para aumentar seu poder de ferir. Dos quatro cartuchos com pólvora empregados, apenas dois explodiram de fato.
Rita Scopin ontem continuava internada na ala de queimados do Hospital Municipal do Tatuapé, mas sem risco de vida.
Ela tem queimaduras de 2º e 3º graus em 16% da área do corpo. Provavelmente terá que fazer enxertos na parte do rosto atingida.

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