São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996 |
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Adolescente é resgatada de prostíbulo em Santa Rita
JOSÉ MASCHIO
C.F. disse que foi convencida pela cafetina Célia Pereira dos Santos a viajar até o Paraguai para trabalhar em uma lanchonete. Ao chegar, descobriu que tinha de atender clientes em um prostíbulo. "Eu recebi promessas de ganhar muito dinheiro para sair com os homens, mas eu chorava muito e ela (Célia) prometeu me trazer de volta", afirma C.F.. C.F. disse que aprendeu a beber cerveja e conheceu duas outras meninas que faziam programas. "Uma tinha 16 anos." Fortunato disse que "recuperou" a filha devido a um bilhete que ela deixou em casa, em Foz do Iguaçu, dizendo que fora trabalhar numa lanchonete paraguaia. A mulher acionou o advogado Samuel Gomes dos Santos, coordenador no Paraná do Movimento Nacional dos Direitos Humanos. Os dois e uma equipe do consulado brasileiro em Ciudad del Este encontraram a menina em julho. "Eu quase não acreditei quando vi minha mãe. Já tinha perdido a esperança de voltar para casa", afirmou C.F.. Segundo a menina, apesar das promessas de Célia de trazê-la de volta para o Brasil, "ela sempre arrumava uma desculpa para eu ir ficando". (JM) Texto Anterior: Mãe vai atrás da filha no Paraguai Próximo Texto: Pais descobrem filha prostituta morta Índice |
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