São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
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Remédio terá hora certa para atuar; Vírus pode prejudicar absorção de alimentos; Sexo oral pode ter transmitido infecção; Grávida que usa crack tem bebê excitado; Remédio para pressão bloqueia tumores; Cardiologistas terão 52º congresso na BA; OMS avalia tratamento contra a eclâmpsia

JULIO ABRAMCZYK

Remédio terá hora certa para atuar
Um "comprimido inteligente" está sendo desenvolvido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, com a colaboração da Universidade de Manchester, Inglaterra. Ele deverá liberar drogas no intestino nas horas e doses certas.

Vírus pode prejudicar absorção de alimentos
O médico Aldo Moreira Lima, da Universidade do Ceará, recebeu o Prêmio Bristol-Myers Squibb por sua pesquisa mostrando que a infecção pelo HIV diminui 40% a área de absorção de alimentos pelo intestino, inclusive em doentes sem sintomas.

Sexo oral pode ter transmitido infecção
O sexo oral sem camisinha foi a possível rota de transmissão do vírus HIV em homossexuais que estavam infectados com o agente causador da Aids, assinala uma pesquisa realizada na Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Grávida que usa crack tem bebê excitado
Gestantes que fumam crack (um derivado da cocaína) acabam provocando nos recém-nascidos alto grau de excitação, que pode ser confundida com lesões cerebrais observadas em alguns bebês, referem pesquisadores da Universidade Brown, EUA.

Remédio para pressão bloqueia tumores
A droga Captopril, que é usada no tratamento da hipertensão (pressão alta) e da insuficiência cardíaca, parece bloquear o crescimento de tumores, segundo relataram pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.

Cardiologistas terão 52º congresso na BA
Será realizado nos dias 22 a 25 de setembro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, o 52º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A entidade costuma reunir, em seus congressos, cerca de 5.000 participantes de todo o país.

OMS avalia tratamento contra a eclâmpsia
Uma pesquisa financiada pela Organização Mundial da Saúde concluiu que o sulfato de magnésio é preferível ao diazepan ou à fenitoina, quando usados como anticonvulsivante para as gestantes que sofrem de eclâmpsia, uma das mais graves complicações da fase final da gravidez.

E-mail julio@uol.com.br

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