São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996 |
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Cérebro tem diferenças
AURELIANO BIANCARELLI
"Os estudos estão lançando uma luz sobre o caso", diz a endocrinologista Dorina Epps, a primeira a trabalhar com transexuais no Hospital das Clínicas de São Paulo. "As pesquisas demonstram que o transexualismo não é uma perversidade nem uma enfermidade." Ainda assim, cirurgias de mudança de sexo ou mesmo o tratamento hormonal exige um laudo médico assinado por um endocrinologista, um psiquiatra e um psicólogo. No Hospital das Clínicas, o laudo só é dado depois de dois anos de acompanhamento. Uma vez por semana, cerca de dez transexuais masculinos e femininos se reúnem em terapia de grupo depois de passarem por avaliações individuais. "De cada cem pessoas que nos procuram, menos de cinco se revelam transexuais verdadeiros", diz a endocrinologista Berenice de Mendonça, que acompanha o grupo do HC. (AB) Texto Anterior: Para Justiça, operação é uma ofensa Próximo Texto: Veja as diferenças Índice |
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