São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
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Bamerindus tem bom atendimento

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Se qualidade de atendimento fosse o único critério para escolher um banco onde aplicar R$ 1.000, o Bamerindus seria o eleito. A Caixa Econômica Federal ficaria em segundo e o Banespa jamais receberia o dinheiro.
Na semana passada, a Folha foi a seis agências da avenida Paulista e tentou aplicar, hipoteticamente, R$ 1.000.
Eu me identifiquei apenas como alguém descontente com o banco no qual tenho conta e disposta a fazer uma aplicação de longo prazo.
No Bamerindus, só não ofereceram um cafezinho -antiga maneira dos bancos tratarem os bons clientes. A gerente Sheila Senna sugeriu a abertura de conta, ofereceu crédito de até 50% do salário após um mês, explicou as aplicações disponíveis e entregou folhetos.
Na Caixa Econômica Federal, as informações da gerente Sônia Machado referiam-se apenas às aplicações disponíveis, mas foram satisfatórias.
Nos outros quatro bancos, o atendimento deixou a desejar. A única pergunta da gerente Patrícia (não disse o sobrenome), do Itaú, foi se eu morava perto da agência. Ela respondeu, burocraticamente, às perguntas.
No Banco do Brasil, o atendente do setor de investimentos, Orlando, apenas recomendou a abertura de uma poupança.
Ele disse que eu precisaria de R$ 3.000 para abrir uma conta e ter acesso aos fundos de renda fixa, dando a entender que eu não tinha essa renda. Com um pouco de insistência, baixou o limite para R$ 2.000.
Fila
No Bradesco, como a fila estava grande, a única gerente na agência me atendeu de pé, disse que não podia conversar no momento e me enviou ao setor de aplicações. Nesse setor, fui mandada de volta para a gerente.
Após explicar que fora a gerente quem me enviou, a atendente deu os dados genéricos sobre os fundos e pediu para eu voltar no dia seguinte.
No Banespa, os problemas começaram com o setor de informações. Fiquei sentada, esperando a minha vez, sem saber que precisava de uma ficha.
Quinze minutos depois, a atendente disse que eu deveria "ter lido o cartaz" que falava da ficha e me mandou para o fim da fila.
Quando fui chamada, a gerente pediu desculpas pela demora, e, segundos depois, começou a conversar com um cliente que passava. A conversa durou mais cinco minutos.

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