São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

'Olímpicos' desafiam cansaço no Paulista

DA REPORTAGEM LOCAL

O cansaço de seus principais jogadores é o maior problema de Chapecó/São Caetano e Olympikus, hoje, em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo), pelas semifinais do Campeonato Paulista masculino de vôlei.
As semifinais do torneio reúnem nove atletas brasileiros que estiveram na Olimpíada, entre os meses de julho e início de agosto, além de quatro estrangeiros também presentes nas quadras de Atlanta.
Hoje, o time de São Caetano (14 km a sudeste de São Paulo), que lidera a série melhor de três por 1 a 0 e pode conseguir vaga na final, terá em quadra os argentinos Weber e Milinkovic e os brasileiros Gilson e Carlão.
Apesar da boa atuação de Carlão na primeira partida, o treinador da equipe Renan Dal Zotto, ex-jogador da seleção brasileira, demonstrou preocupação com o rendimento dos "olímpicos".
"Eles disputaram a Olimpíada, há um mês, no ápice na forma física. É natural que, agora, sintam mais cansaço", afirmou o técnico.
No primeiro jogo, os destaques do Chapecó foram os atacantes Carlão, Weber e Milinkovic.
No Olympikus, Renan destacou as atuações de Tande, Kid e Maurício. Por isso, pede atenção especial na marcação desses atletas.
"O Tande e o Kid atacaram bem. Mas não podemos esquecer do Maurício, que é um levantador que faz todos jogarem", disse.
Ontem à noite, após o fechamento desta edição, Report/Suzano e Banespa disputariam, em Suzano (35 km a leste de São Paulo), a segunda partida da outra semifinal.
O Suzano, atual tetracampeão do torneio e que tem os "olímpicos" Giovane e Max, venceu o primeiro jogo, por 3 sets a 1.
O Banespa, do técnico José Roberto Guimarães e que conta com Marcelo Negrão, Leandro e Nalbert, precisava vencer para provocar um terceiro e decisivo jogo.
Motivação
No Olympikus, o técnico Bebeto de Freitas, também ex-seleção, além do cansaço de seu atletas, busca injetar ânimo na equipe.
O atual campeão brasileiro busca a "determinação" que faltou no primeiro jogo.
"A equipe entrou em quadra certa da vitória, mas nenhum jogador mostrou potencial para isso", afirmou João Alberto Zappoli, supervisor do Olympikus.
Bebeto de Freitas decidiu manter o time que participou do jogo anterior (Maurício, Dentinho, Claudinei, Kid e Tande e Schadtchin).
Caso vença hoje, a equipe de Campinas faz terceira partida também em seu ginásio, amanhã, por ter realizado melhor campanha na fase classificatória do Estadual.
O técnico do Chapecó, Renan Dal Zotto, ex-jogador da seleção brasileira, afirma que sua equipe não pretende correr o risco de ter que fazer uma terceira partida.
"Num jogo de alto nível como esse, o Olympikus pode nos derrotar pelo mesmo placar, mas vamos lá para vencer", disse.
A equipe treinou normalmente ontem, tentando corrigir os erros apresentados no primeiro jogo.
"O nosso saque poderia ter funcionado melhor. Em jogos decisivos, tudo tem que estar perfeito."

NA TV - Bandeirantes, ao vivo, às 10h50

Texto Anterior: FHC vira voluntário da Olimpíada no Rio
Próximo Texto: Aberto dos EUA se rende a duas teens
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.