São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996 |
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Aberto dos EUA se rende a duas teens
DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A atriz Brooke Shields não foi a única mulher a chamar a atenção nas quadras de Flushing Meadows, onde acontecem hoje as finais do Aberto dos Estados Unidos.A loira Shields, namorada do tenista norte-americano Andre Agassi, está se tornando "figurinha carimbada" nos grandes torneio do circuito. As atenções no torneio nova-iorquino se viraram, então, para duas garotas de 15 anos, também loiras, mas que se sobressaíram mais graças às raquetadas que ao rosto. Uma delas é a russa Anna Kournikova, que, apesar de cair nas oitavas-de-final contra a alemã Steffi Graf, número um do mundo, entrou para o "clube' das futuras promessas do tênis feminino. Número 144 do ranking, Kournikova jogou em Nova York o seu primeiro torneio do Grand Slam -conjunto dos quatro mais importantes do mundo, que inclui, além do US Open, os Abertos da França e Austrália, e Wimbledon. Filha de abastada família russa, Anna mudou para os EUA aos nove anos. Lá, é treinada por Nick Bolattieri, que descobriu Monica Seles e mantém um das mais conhecidas clínicas de tênis do mundo, na Flórida (sul do país). Ele, não à toa, afirma que Anna é mais talentosa que Seles. Pode ser jogada de marketing do treinador. Após uma das suas vitórias no US Open, perguntada sobre como se sentia sendo a "mulher do futuro" do tênis, Anna apenas riu. E não respondeu a pergunta. Outra Martina Outra teen visada no torneio norte-americano é a suíça Martina Hingis, 15, esta mais conhecida no circuito mundial. Há dois meses, se tornou a mais jovem campeã no torneio londrino de Wimbledon -faturou o título de duplas femininas com a tcheca Helena Sukova. Tenista precoce, causa sensação desde os 12 anos, quando, ainda juvenil enfrentava -e vencia- adversárias mais velhas. Por ser mais conhecida, Hingis consegue exibir outro talento: ganhar dinheiro. Com a carreira administrada pelos pais, Martina fechou contrato para vestir uma marca italiana e faturou US$ 3 milhões no ato mais US$ 1 milhão em cada um dos próximos três anos. A mãe, Melanie Zogg, também é responsável pelo nome da tenista. Nascida na ex-Tchecoslováquia, homenageou uma compatriota de quem era fã: Martina Navratilova, considerada por muitos a melhor tenista de todos os tempos. Depois, Martina, a Hingis, se mudou para a Suíça, país onde nasceu seu pai e adotou a cidadania. A tática de Melanie é oposta à de Bolattieri: a filha e pupila deve esquiar, andar a cavalo e ter uma vida normal. E treinar também. Com agências internacionais Texto Anterior: 'Olímpicos' desafiam cansaço no Paulista Próximo Texto: Vasser busca US$ 1 mi e reconhecimento Índice |
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