São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
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Épico de Neil Jordan vence Festival de Veneza

AMIR LABAKI
ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

O épico político "Michael Collins", do irlandês Neil Jordan ("Entrevista com o Vampiro"), foi o justo vencedor da 53ª Mostra Internacional da Arte Cinematográfica de Veneza. O filme narra a história do líder clandestino que liderou nos anos 10 e 20 a luta pela independência da Irlanda.
O intérprete de Collins, Liam Neeson, levou a Copa Volpi de melhor ator. Neeson não pôde ir recebê-la devido a uma cirurgia de emergência, no aparelho digestivo, realizada no início da semana.
Uma comédia quase muda sobre a história da violência na Geórgia, da Idade Média à era pós-soviética, valeu o Grande Prêmio Especial do Júri a "Brigands" (Bandidos) de Otar Iosseliani. A melhor atriz foi a menina francesa Victoire Thivisol, 4, de "Ponette" de Jacques Doillon. O ator americano Chris Penn foi eleito o melhor coadjuvante no papel de um depressivo dono de bar em "The Funeral" (O Funeral) de Abel Ferrara.
A maior surpresa foi a concentração das três Osellas de Ouro (roteiro, cenografia e música) no forte melodrama mexicano "Profundo Carmesi" (Carmim Profundo) de Arturo Ripstein. Outro dos favoritos, "Carla's Song" (A Canção de Carla) de Ken Loach, ficou apenas com a Medalha de Ouro da Presidência do Senado, destinada a produções que destaquem "o progresso cívico e a solidariedade humana".

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