São Paulo, terça-feira, 10 de setembro de 1996 |
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Argumento imbatível Há cerca de três semanas, o chefe de gabinete do Ministério da Justiça, José Gregori, reuniu em sua casa em Brasília tucanos que queriam participar da campanha de Serra, em São Paulo. O clima era de velório. Pitta (PPB) já liderava as pesquisas, e Serra não dava sinais de reação. A reunião, com três ministros tucanos, acabou virando uma choradeira. Todos viam defeitos na campanha e reclamavam que o próprio Serra tinha um comportamento auto-suficiente: - O Serra não quer ajuda - disse um dos presentes. - Apoiar o Cingapura, não dá - arrematou outro. Vendo que o encontro não seria muito produtivo, um tucano próximo a Gregori disparou: - Olha, vocês têm que trabalhar, senão o Serra vai voltar para Brasília... A reunião mudou da água para o vinho. Rapidamente, surgiram idéias de manifestos e jantares. Um ministro chegou a dizer que iria distribuir santinhos na rua. Texto Anterior: Governo paralelo; Dois jogos; Missão complicada; Novo perfil; Me engana, que eu gosto; Guilhotina à vista; Mar de votos; Música na igreja; Conversa de banqueiro; Estilo FMI; Pontapé inicial; Nome aos bois; Boi gordo; Surfista eleitoral; Clube da Luluzinha; Visita à Folha Próximo Texto: FHC ameaça retaliar os adversários da reeleição Índice |
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