São Paulo, terça-feira, 10 de setembro de 1996 |
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O que você faria se seu filho fumasse maconha? Você é a favor da descriminação? Erundina Os jovens precisam de apoio, carinho e atenção, e não de repressão ou punição. Em nosso governo, vamos garantir segurança para que as drogas não entrem nas escolas. Desenvolveremos ações integradas, como recuperação de parques, centros esportivos, e ações que gerem emprego. Quanto à descriminação, deve ser debatida na sociedade. O mais importante é saber quais as soluções que podem ser adotadas no plano municipal, estadual e federal, para combater de forma eficaz o tráfico de drogas em nosso país. Rossi Em primeiro lugar, eu tenho certeza que nenhum dos meus filhos é dado ao vício de drogas. Tenho certeza absoluta devido à formação moral e religiosa que sempre existiu em nossa família. Mas, se por acaso eu soubesse que, hipoteticamente, algum deles estivesse usando drogas, eu daria apoio moral, buscaria orientação e toda a ajuda que um filho deve receber, com muito amor, carinho e compreensão, para que ele pudesse largar o vício. Sou contra a descriminação das drogas e condeno os movimentos que buscam a liberação. Acredito que esse movimento pela descriminação só estimula o uso das drogas. E nada que estimule as drogas merece apoio. Serra Eu conversaria com meu filho, procurando mostrar o erro que ele estava cometendo. Sou contra a descriminação da maconha. A questão é que a maconha acaba abrindo caminho para outras drogas. Nas escolas da prefeitura, pretendo promover campanhas educacionais sobre o problema das drogas. Texto Anterior: Droga ainda é tabu Próximo Texto: PONTOS DE VISTA Índice |
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