São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996
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Nova Lei de Imprensa é 'mordaça', diz ANJ

Presidente da entidade é reeleito

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Paulo Cabral, criticou em Brasília o projeto de Lei de Imprensa que está tramitando no Congresso.
"Não aceitamos a aplicação de penas pecuniárias absurdas, desproporcionais à ação praticada, capazes de inviabilizar financeiramente as empresas de comunicação", afirmou.
Cabral, diretor-presidente do "Correio Braziliense", foi reeleito presidente da ANJ para o biênio 96/98. É a primeira vez desde a fundação da entidade, em 1979, que um presidente é mantido no cargo.
Os demais membros da diretoria (oito vices) também foram reeleitos. Entre eles, Pedro Pinciroli Jr., diretor-superintendente da Empresa Folha da Manhã S/A, que edita a Folha.
Em discurso, Cabral disse que a tentativa de estabelecer multas de até 20% do faturamento bruto do jornal no ano anterior em casos de calúnia, injúria e difamação é "censura econômica prévia".
"Não aceitaremos esse tipo de ameaça velada. Não aceitaremos mordaça", disse.

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