São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996 |
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Projeto não volta à Câmara
DA REPORTAGEM LOCAL A tática de usar uma emenda supressiva para tirar do projeto os artigos que tratam dos incentivos dados pelos Estados evitará que o texto volte à Câmara, onde já foi aprovado.A opinião é do professor de direito Ives Gandra da Silva Martins, da Universidade Mackenzie, para quem "a questão é polêmica, mas defensável do ponto de vista prático", pois permite que a isenção entre em vigor imediatamente. Gandra diz que a emenda supressiva significa que o Senado não concorda com uma parte aprovada pela Câmara. Assim, suprimida essa parte, fica o que é consenso. Logo, pode entrar em vigor imediatamente. Se fosse usada uma emenda modificativa, o texto teria obrigatoriamente de voltar à Câmara, afirma. A parte suprimida "é uma área nebulosa". Por isso, Gandra diz que nada impede que a Câmara, na próxima sessão legislativa (97), apresente novo projeto para rediscutir o assunto. Texto Anterior: Governo manobra na isenção do ICMS Próximo Texto: Entenda o caso Índice |
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