São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996
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Buraco de ozônio cresce mais cedo este ano

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O buraco na camada de ozônio que envolve o planeta atingiu seu tamanho máximo um mês antes do que em 1995, segundo a Organização Meteorológica Mundial.
O ozônio é uma gás presente na estratosfera (camada atmosférica acima de 12.000 m de altitude). Ele protege os seres vivos de radiações nocivas do Sol, as quais podem causar câncer, por exemplo.
O buraco na camada de ozônio, observado pela primeira vez sobre a Antártida nos anos 80, tem reaparecido desde então nos meses de setembro e outubro.
No ano passado, o ozônio sobre a Antártida chegou a seu menor nível em outubro.
Até agora, o buraco vinha duplicando de tamanho a cada ano, apesar dos acordos para reduzir a emissão de CFCs.
Os CFCs eram usados -e ainda são, em alguns países- em refrigeradores e em aparelhos de ar condicionado.
Estudo publicado em maio deste ano pela Administração de Oceanos e Atmosfera (Noaa) dos EUA na revista científica "Science" afirmava que o pico da emissão de substâncias destruidoras do ozônio ocorreu em 1994.
Segundo a Noaa, a recuperação do ozônio começaria em 1997, com exceção da Antártida, onde o gás foi quase totalmente destruído. Nesse caso, a recuperação ocorreria dentro de dez anos.

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