São Paulo, sexta-feira, 13 de setembro de 1996 |
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Cesta básica custa menos em 9 capitais
MCZ
As maiores altas ocorreram em Curitiba (1,43%) e em Florianópolis (1,02%). Já as maiores quedas foram em Fortaleza (7,79%), Aracaju (3,79%), Salvador (2,8%) e em João Pessoa (2,25%). Em três capitais a cesta básica custa mais de R$ 90 (São Paulo, Curitiba e Florianópolis). Em nove delas está entre R$ 80 e R$ 90, enquanto em três custa menos de R$ 80. Em Fortaleza o custo é inferior a R$ 70 (R$ 69,11). A partir do custo da cesta básica em São Paulo (R$ 97,26, o maior de todos), o Dieese estimou em R$ 817,08 o valor do salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças). Isso significa que o trabalhador que ganha o mínimo deveria receber 7,26 vezes mais do que os atuais R$ 112 para poder manter os gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte. O tempo de trabalho necessário para o trabalhador comprar a cesta em agosto foi um pouco menor do que em julho. Na média das 16 capitais, considerando-se o mínimo bruto, ele precisou cumprir jornada de 166 horas. Em julho era preciso trabalhar 168 horas e, em agosto de 1995, 165 horas. Texto Anterior: Taxa em SP cai para 0,25%, apura Fipe Próximo Texto: Alta dos juros não muda cenário, dizem analistas Índice |
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