São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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Pedido o bloqueio dos bens de Quércia Ação é política, diz ex-governador NELSON ROCCO
A ação também pede a indisponibilidade dos bens de Eduardo Maia de Castro Ferraz, ex-presidente do Baneser S/A Serviços Técnicos e Administrativos. O procurador de Justiça do Ministério Público, Airton Florentino de Barros, 41, disse que sua ação pretende evitar que o ex-governador e o ex-presidente do Baneser vendam seus bens até que o processo sobre o Baneser seja concluído. Quércia e Ferraz são apontados como réus na ação civil pública que pede o ressarcimento dos prejuízos causados ao patrimônio público pela contratação de 7.000 funcionários sem concurso pelo Baneser na administração de Ferraz, ocorrida durante o governo de Quércia. Segundo Barros, os prejuízos que contam do processo sobre o Baneser são de R$ 100 milhões. "Mas esse valor é histórico e depende de perícia a ser realizada para que seja atualizado." "Quércia não foi encontrado em dois endereços para ser citado no processo", disse o procurador. Venda Segundo Barros, a imprensa tem noticiado que o ex-governador paulista está se desfazendo dos bens. Nesta semana, Quércia vendeu o jornal "Diário do Povo", de Campinas (99 km a noroeste de São Paulo) para o grupo que edita o jornal "Correio Popular", também de Campinas, por US$ 10 milhões. Orestes Quércia disse à Folha que ainda não foi intimado no processo e que seu escritório fica na rua Atlântica, 301, em São Paulo. "Eles não têm razão para dizer que não me encontraram." "Essa gente faz política ao invés de fazer justiça. É só para aparecer nos jornais", disse o ex-governador sobre a ação. Texto Anterior: Exército vai dispensar recrutas mais cedo Próximo Texto: 'Spurbus' anda em rua e em canaleta Índice |
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