São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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'Spurbus' anda em rua e em canaleta 'Ônibus' é movido a diesel ou a energia elétrica IGOR GIELOW
Três construtoras desenvolveram a canaleta: Krupp, Zblin e Riechtberg. A última ganhou a preferência, ao apresentar um misto de madeira rígida e sílica como piso. O concreto mostrou-se frágil após uso contínuo. Uma vez "encaixado", o veículo pode rodar com o motor a diesel ou ligado à rede eletrificada, como os trólebus paulistanos. O uso de "antenas" é problemático, principalmente em túneis, onde há quebras frequentes de material. No leito central da canaleta corre o trilho do bonde. Assim, os dois veículos podem, em tese, usar linhas comuns. A largura total é de 2,6 m. "A idéia era criar um jeito de unir os meios de transporte. Numa cidade sem uma rede eletrificada extensiva seria impossível", disse Detlef Feige, gerente da Evag. Em Adelaide (Austrália), o trilho é suspenso. Em Leeds (Reino Unido), fica junto ao chão. O "Fura-Fila" foi implantado em cinco etapas experimentais. Em 80, o governo encomendou à Evag um veículo que usasse malhas de transporte diferentes -como ruas e trilhos. "Ao todo, não dá para dizer quanto foi aplicado. Ocorreram mudanças no projeto, mas ficou na casa dos milhões de marcos", disse Feige. Entre 80 e 83, foi construído um trecho experimental de 1,3 km. Até 84, mais 1 km, testando linhas conjuntas de bonde e "Fura-Fila". O sistema foi então desenvolvido, assim como os ônibus híbridos, até 91. Entre 91 e 93 foram aprimorados túneis e serviço aos passageiros. O programa foi encerrado em 95. (IG) Texto Anterior: Pedido o bloqueio dos bens de Quércia Próximo Texto: Pedido o bloqueio dos bens de Quércia; Exército vai dispensar recrutas mais cedo; Deputado não pode concorrer à reeleição Índice |
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