São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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Hedonismo predomina no trabalho
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
Lory esbanja vocais limpos, sarcásticos, desabusados e livres de qualquer autopiedade. A morte está presente nas letras, mas nunca é sua força motriz. O que predomina é um hedonismo que não deixa frestas para culpas. Lory confirma a cada faixa que tudo aconteceu como devia ter sido -o vírus foi o único imprevisto. A sonoridade varia de Rita Lee em fase "Fruto Proibido" (75), nos melhores momentos a Led Zeppelin, nos piores. A matriz é, portanto, revisionista, algo anacrônica. Mas é rock'n'roll, ninguém há de negar -além de documento histórico do pop brasileiro. (PAS) Texto Anterior: CD póstumo revela rock pós-Aids de Lory F. Próximo Texto: DeFalla volta mutilado Índice |
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