São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Lançamento acontece amanhã
NELSON DE SÁ
Escreveu ele, segundo registro de Henrique Marinho em 1904, que "a história de nossa dramaturgia é que não tem sido feita com o cuidado, o desvelo, o amor que fora para desejar (...) O que se deve é estudar com afinco a história do teatro no Brasil". Mais de meio século depois e Sábato Magaldi, no "Panorama do Teatro Brasileiro", repetia o pedido. "Ainda está por escrever-se uma História do Teatro Brasileiro (...) Talvez a tarefa não seja de um único pesquisador: exige busca paciente em arquivos (...) Todos fornecemos subsídios para a obra que -acreditamos- um dia virá a lume." Pois Décio de Almeida Prado, que foi o espelho do teatro brasileiro neste século 20, e que foi ele próprio professor de história do teatro, está trazendo a lume a tão aguardada história; aos poucos, sem criar expectativa ou estardalhaço, como é do seu feitio. Primeiro, ainda sem a perspectiva de escrever propriamente uma história, surgiu "O Teatro Brasileiro Moderno" (Ed. Perspectiva, 1988). O livro cobriu o período de 1930 a 1980, de Procópio Ferreira ao Asdrubal Trouxe o Trombone. Seguiu depois o conscientemente intitulado "Para uma História do Teatro no Brasil", publicado no volume "Teatro de Anchieta a Alencar" (Perspectiva, 1993). Cobriu três séculos, de Anchieta aos primeiros românticos, como parte de "um projeto maior", na descrição do próprio historiador. Agora a mesma Perspectiva publica mais uma parte da obra que um dia, espera-se, estará editada em conjunto -e completa. O lançamento acontece amanhã às 20h, no Sesc Consolação (r. dr. Vila Nova, 245, tel. 011/256-2322). O livro é "O Drama Romântico Brasileiro", cujo capítulo de conclusão, ou "síntese", está publicado ao lado. Texto Anterior: O drama romântico brasileiro Próximo Texto: Um artista da desconversa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |