São Paulo, quarta-feira, 18 de setembro de 1996 |
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Até o Santos quer carência
MÁRIO MAGALHÃES
Ele é amigo de Pelé, autor da nova lei. "Sou a favor da extinção do passe", disse. "Mas é preciso que haja um período de carência para os clubes se adaptarem." Embora tenha rejeitado as mudanças na lei, é provável que a posição dura do Clube dos 13 seja mais um instrumento de negociação. "Nosso espírito não é de confronto", disse o presidente do São Paulo, Fernando Casal de Rey. "Mas não é possível que o clube que revela um jogador o perca aos 20 anos, quando ele teria o passe. O que vai fazer o São Paulo, que investe anualmente R$ 1,2 milhão em escolinhas, da categoria infantil à de juniores?", afirmou ele. "Queremos uma carência que não provoque falência", afirmou o presidente do Clube dos 13 e do Grêmio, Fábio Koff. Ele reafirmou a posição dos grandes clubes, de só conceder passe livre aos jogadores de 28 anos. O coordenador de futebol do Remo disse que os presentes cogitaram uma audiência ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Enquanto o confronto político com o governo não chega ao fim, os clubes já consideram a nova legislação em seus negócios. O Flamengo assinará contrato longo com o atacante Sávio, até julho de 98. O Vasco deve parte do passe de Edmundo ao Flamengo. Como ele pode ter passe livre em 97, não se sabe se a dívida será paga. O contrato dele termina em dezembro de 97, e não um ano antes, como afirmou o vice-presidente Eurico Miranda. (MM) Texto Anterior: CBF pede e Pelé aceita negociar passe Próximo Texto: Para entender o caso Índice |
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