São Paulo, quinta-feira, 19 de setembro de 1996 |
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Governador diz que Rio não é Vietnã e rechaça uso de tropa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governador do Rio, Marcello Alencar, disse ontem que a eleição não é uma Guerra do Vietnã, mas uma festa cívica.Ele se referia à idéia de convocação de tropas federais para garantir a segurança durante as eleições municipais no Estado. A sugestão de convocar o Exército partiu do presidente do Tribunal Regional Eleitoral local, Antônio Carlos Amorim, que teme fraudes e violência. "O Rio vive na maior das calmas. Os candidatos não estão em confronto, o máximo que acontece é um ataque pelo jornal ou pela TV", disse Alencar. Para Alencar, os problemas que podem ocorrer no dia 3 de outubro não são de segurança. "Teremos os problemas que acontecem em todas as eleições, como a ausência do nome de algum eleitor das listas de votação, por exemplo", disse. O governador disse que a informatização do pleito em seis municípios do Estado também pode trazer alguns "incômodos" para os eleitores. Quanto à segurança, Alencar se mostra tranquilo e diz querer transmitir essa tranquilidade ao presidente do TRE. "Ele (Amorim) é meu amigo. Vou conversar com ele para que fique mais calmo", disse. O governador criticou a sugestão do desembargador de mobilizar três soldados para cada seção eleitoral. "Há escolas em que funcionarão dez seções. Imagina se seriam necessários 30 homens para fazer a segurança do local." Para Alencar, a presença de policiais nas seções é proibida, pois pode intimidar os eleitores. Texto Anterior: Em Alagoas, 10 pessoas morreram em comícios Próximo Texto: Evangélicos vão apoiar a esquerda Índice |
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