São Paulo, quinta-feira, 19 de setembro de 1996 |
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Parreira 'ressuscita' tática de Zagallo pela vaga
ARNALDO RIBEIRO
O time precisa ganhar por dois gols de diferença para enfrentar Vélez ou Grêmio na próxima fase e evitar a crise que ronda o clube, após quatro jogos sem vitória. Caso o São Paulo ganhe por um gol de vantagem, a decisão da vaga será nas cobranças de pênaltis. O técnico Carlos Alberto Parreira opta pelo 4-3-1-2 (quatro zagueiros, três meias defensivos, um meia ofensivo e dois atacantes) uma semana depois de Zagallo ter declarado à Folha que estuda abandonar o esquema. Motivo: Zagallo encontra muitas dificuldades para achar um jogador que faça a função do "1". Esse papel será desempenhado hoje, no São Paulo, pelo novato Fábio Mello, 20, que conquistou a posição do volante Edmílson. "Era a minha única opção, já que perdi o Denílson (suspenso), o Sandoval, o Adriano e o França (machucados)", disse Parreira. "O Fábio vai jogar mesmo como o 1 do Zagallo, com liberdade para se movimentar pelo campo todo e fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque", acrescentou. O time deve atuar com: Zetti; Cláudio, Válber, Bordon e Serginho; Axel, Djair e André; Fábio Mello; Muller e Aristizábal. Parreira quer um time que valorize a posse de bola e tenha calma se o gol demorar a sair. "A impaciência é inimiga da perfeição." Apesar da mudança tática, o time deve continuar "torto", pendendo para a esquerda, onde jogam os canhotos Serginho, André e Fábio Mello, além de Muller. A diretoria negou a contratação de um novo lateral-direito, que "equilibraria" a equipe. "O orçamento do futebol para 96 já está no limite", justificou o presidente Fernando Casal de Rey. O clube está construindo um novo Centro de Treinamento, em regime de comodato, na estrada do M'Boi Mirim (zona sul de São Paulo). O local servirá para abrigar os atletas das categorias inferiores. NA TV - Bandeirantes, às 21h30 Texto Anterior: Empresário prevê 'boom' Próximo Texto: André defende equipe ao 'estilo de Telê' Índice |
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