São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
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Dois toques

JUCA KFOURI

A Bandeirantes já não está mais transmitindo ao vivo os jogos do Campeonato Espanhol. Pelo menos a partida Barcelona 3, Real Sociedad 2, ontem, já tinha acabado quando a TV pôs suas imagens no ar. Dizendo que era ao vivo. Chato, muito chato.
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Romário voltou, Romário jogou, Romário marcou. E o Valencia ganhou.
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Edmundo chegou a São Paulo na quinta-feira no último vôo da Ponte-Aérea, foi a um churrasco, descansou na sexta e marcou um golaço no sábado.
No próximo domingo, ele se encontra com o Corinthians, no Rio de Janeiro. Tchan, tchan, tchan, tchan!
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Que a torcida do São Paulo tenha saudades de Telê Santana é justo e compreensível.
Que xingue Carlos Alberto Parreira de burro é injusto. E uma burrice.
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O Atlético-MG é o time mais radical do Campeonato Brasileiro. Ganha ou perde. Empatar, nem pensar. São seis vitórias, cinco derrotas e ponto final. E estaria entre os oito classificados se a primeira fase tivesse terminado.
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Verdade que o Bragantino não fica atrás, ou melhor, fica bem atrás. Ganhar, nem pensar. Dois empates e oito derrotas.
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Edinho e Sandro estavam com inveja de Dida e Aldair. Protagonizaram um lance parecido aos que fizeram penar a seleção olímpica do Brasil.
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Já o goleiro Vágner, do Botafogo, fez uma das maiores defesas já vistas no Morumbi. Quem a proporcionou foi o corintiano Jorginho, à queima-roupa. Uma defesa indefensável (êpa!).
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Marcelinho é bom em qualquer lugar do campo. Mas, na frente, é melhor.
Ronaldo fez a jogada mais consciente da derrota para o Botafogo. Meteu a mão na bola fora da área e foi embora sem nem olhar para o cartão vermelho que o árbitro lhe acenava pelas costas.
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Sei não, mas entre Thomas Muster, o austríaco terceiro do ranking, e a galera brasileira na Copa Davis de Tênis só há uma conclusão: cenas de grosseria explícita na classe A.

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