São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
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Reunião do PRI contesta Zedillo e muda a sucessão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Partido Revolucionário Institucional, que comanda o México desde 1929, encerrou ontem sua 17ª Assembléia Nacional com uma oposição da ala nacionalista à política de privatizações do governo e com uma mudança nos critérios de escolha de seus candidatos.
Ficou decidido que, a partir de agora, os candidatos do partido à sucessão presidencial devem ter "experiência eleitoral prévia".
A decisão restringe a prática conhecida por "dedazo" (pronuncia-se "dedaço"), pelo qual o presidente apontava um tecnocrata para sua sucessão -como aconteceu nas últimas cinco eleições. É uma tentativa de melhorar a imagem de corrupção atribuída ao partido.
A maioria nacionalista também aprovou um protesto contra a venda das 61 fábricas petroquímicas do país, proposta pelo presidente Ernesto Zedillo. A decisão deve obrigar os congressistas do PRI (maioria) a vetar a privatização.
Os 5.000 delegados, reunidos durante três dias em quatro pontos da Cidade do México, também decidiram abandonar o "social liberalismo", instituído pelo ex-presidente Carlos Salinas. O partido retomou o slogan "soberania, nacionalismo e justiça social".

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