São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996 |
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Gripsholm é um hotel de luxo flutuante
ALCINO LEITE NETO
Vai firme rumo ao Mancha, que atravessará, atingindo a Cornuália, no sul da Inglaterra. Avançará até a costa irlandesa e depois subirá pelo mar da Irlanda, na direção das ilhas Hébridas. Contornará o norte da Escócia até Edimburgo. Dali, partirá para Londres -e então voltará a Bremem, depois de 14 dias de viagem. Em dezembro, ele chega ao Brasil (leia texto abaixo). Entre seus 188,9 metros de comprimento e 24,5 de largura, o navio fez caber, como num hotel de luxo, 298 cabines, um vasto restaurante, um salão de festas, um teatro, uma butique, três bares, dois elevadores, duas pistas de dança, uma biblioteca, um consultório médico, um cabeleireiro, duas piscinas, um centro de ginástica, uma sauna e, naturalmente, um cassino. O cassino pode encerrar a movimentada noite de um cruzeiro, que começou com o jantar (internacional), continuou no show (são cerca de 38 atrações diferentes), uma esticada até a boate do Café Lido, seguida de um drinque no Garden Lounge. Petiscos são servidos às 23h. Uma dose a mais de uísque, e o passageiro se perde no emaranhado de corredores. Manhã -e o navio já aportou. Ônibus aguardam no cais para conduzir ao tour. Os passageiros retornam à tardinha, quando um chá com volumosas tortas alemãs espera no Garden Lounge. Não há muito tempo até o jantar. Os mais atormentados com o exagero gastronômico correm para a sala de ginástica ou para a sauna. Os esbeltos passeiam pelo convés, ensaiando o apetite, enquanto a noite engole o dia. (ALN) Texto Anterior: Cruzeiro desvenda os 'reinos miúdos' Próximo Texto: Embarcação passa fim de ano no Brasil; Cruzeiro explora cidades da Europa Índice |
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