São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 1996 |
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EUA aprovam a divulgação de documentos sobre nazistas Senador quer explicação suíça sobre dinheiro de judeus CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A deputada Carolyn Maloney, do Partido Democrata (governo), patrocinou a proposta. Ela diz que a CIA (a agência central de inteligência dos EUA) se opõe à divulgação desses documentos. No Senado, o senador Alfonse D'Amato, um dos mais próximos conselheiros de Bob Dole, candidato da oposição à Presidência, acusou o governo da Suíça de ter enganado a opinião pública mundial por 50 anos sobre a quantia de dinheiro depositado por nazistas em bancos suíços durante a Segunda Guerra Mundial. D'Amato quer que o Senado aprove resolução para instar o Departamento de Estado a exigir da Suíça documentos sobre a transferência de fundos pertencentes a judeus em bancos daquele país para autoridades nazistas. D'Amato diz ter em mãos documentos que provam que a Suíça mentiu sobre esse assunto. Argentina O presidente argentino, Carlos Menem, convidou a comunidade judaica do país a buscar evidências de que o ouro de judeus roubado pelos nazistas passou pelo país no Banco Central argentino. Informações dos EUA indicariam que o país fez parte da rota do ouro nazista. A Argentina foi o refúgio de vários nazistas depois da Segunda Guerra, como Adolf Eichmann e Erich Priebke. Com agências internacionais Texto Anterior: Grego muda pouco seu novo gabinete; Presidente tcheco passa mal no Chile; Ucrânia decide rever segurança de Tchernobil Índice |
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