São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996
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Arafat culpa Israel; facções palestinas rivais se unem

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, culpou o governo de Israel pelos incidentes de ontem e disse que os palestinos não poderão aceitar a "judaização" de Jerusalém.
"O mais importante é que não podemos admitir a 'judaização' de Jerusalém. Jerusalém Oriental, ocupada em 1967, é nossa capital", disse Arafat em Gaza, depois de se reunir com os deputados árabes do Parlamento israelense. O líder palestino disse que estava havendo uma "grande crise".
Por causa dos incidentes, Arafat cancelou um encontro previsto para hoje entre os membros de seu gabinete e representantes do governo de Israel. No encontro, seria discutido o futuro de Jerusalém.
Rivais unidos
A ANP e oito facções palestinas rivais declararam hoje dia de luto em nome dos mortos. É a primeira vez desde a intifada (levante palestino contra a ocupação israelense, entre 87 e 93) que grupos palestinos adversários unem forças.
Foi convocada greve de duas horas nos territórios palestinos e marcha em Ramallah que coincidirá com o enterro das vítimas.

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