São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996 |
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Projeto de lei contra ilegais passa na Câmara
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A votação foi de 305 a 123, com 76 deputados do partido do governo votando com a oposição. O projeto agora segue para o Senado, onde a minoria governista pretende bloquear a votação. O presidente Bill Clinton ainda não decidiu se vai sancionar ou vetar o projeto, caso ele passe pelo Senado. Ele havia prometido o veto se fosse incluído dispositivo para proibir a frequência de filhos de ilegais às escolas públicas. A liderança do governo conseguiu retirar esse artigo do projeto de lei votado ontem. Mas a proposta vai ser reapresentada isoladamente pela oposição, que controla as duas casas do Congresso. O projeto aprovado determina que seja dobrado o número de guardas de fronteiras do país, a construção de cercas na fronteira com o México e o aumento das penas para pessoas condenadas pela entrada ilegal de imigrantes. Cidadãos norte-americanos que quiserem trazer parentes de outra nacionalidade para o país terão de provar terem recursos para sustentá-los, se o projeto virar lei. Outra provisão do projeto aumenta o poder de agentes da imigração norte-americana para repatriar, no momento da chegada ao país, estrangeiros sem documentos que digam estar em busca de asilo político ou econômico. Imigrantes legais também ficarão sujeitos a deportação se usarem alguns programas da previdência, como assistência médica para aidéticos, por mais de um ano, se o projeto entrar em vigor. O candidato da oposição à Presidência, Bob Dole, apóia o projeto. Texto Anterior: EUA desenvolvem teste para 'vaca louca' Próximo Texto: Menino de 6 anos é suspenso por assédio Índice |
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