São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996
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Vereador critica contagem de projeto

DA REPORTAGEM LOCAL

Vereadores de todos os partidos criticam a contagem de projetos como forma de avaliar a produção parlamentar.
Segundo eles, seu trabalho vai além do Palácio Anchieta, sede da Câmara dos Vereadores, no centro da cidade. Afirmam que também fazem visitas aos bairros, atendem à população dentro e fora dos gabinetes e "encaminham soluções de problemas".
Tais justificativas, se são corretas, também estão incompletas.
São três as funções básicas de um vereador: ele tem que legislar, fiscalizar as ações e gastos do Executivo e encaminhar reivindicações da população.
Ao legislar (criar projetos e futuras leis), o vereador pode provocar uma mudança benéfica na cidade. Mudanças de comportamento, inclusive -caso da lei do cinto de segurança obrigatório.
Por outro lado, o atendimento da população nos gabinetes e as visitas aos bairros quase sempre se baseiam numa relação eleitoral: o vereador concentra seu trabalho nos bairros que o elegeram, seu reduto de votos.
Nesta página e na próxima estão dois quadros com a produção detalhada de projetos apresentados pelos vereadores paulistanos desde janeiro de 93.
No outro quadro, na página 5, o eleitor poderá avaliar quantas faltas tiveram cada vereador e a forma como votaram nas questões polêmicas.
O mesmo quadro revela que o apoio de parte do PMDB, do PL e do PTB sempre foi decisivo nas vitórias do Executivo.
Com 20 vereadores, o PPB, partido de Paulo Maluf, é o maior da Câmara e tem a presidência da Casa. Só um pepebista não vai tentar a reeleição.
O PT tem 12 vereadores (um fora da campanha). Há 8 tucanos, 4 do PL, 5 do PMDB, 3 do PTB, 2 do PC do B e apenas 1 do PDT.

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