São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996 |
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'Campeãs' da capital têm perfis opostos
LARISSA PURVINNI
A EEPG Experimental Dr. Edmundo de Carvalho, a Escola Experimental da Lapa, com bom desempenho nas provas para 3ª série, fica em um bairro de classe média e conta com apoio da APM (Associação de Pais e Mestres), que contribui com R$ 5.000 por mês. A evasão no 1º grau fica em 0,38%. No magistério, é 1,16% -uma razão para o índice maior no magistério é a gravidez. Para a diretora, Elaine Landell de Moura, 48, a receita para o bom desempenho é o projeto pedagógico e a participação dos pais. A infra-estrutura também contribui: a escola tem 18 computadores, biblioteca com 20 mil títulos, laboratórios e anfiteatro. A EEPG Jacob Salvador Zveibil, entre as melhores da 7ª série, fica em Parada de Taipas, bairro da periferia, na zona norte da cidade. Segundo o diretor, Miguel Antonio Cesar, 46, a APM não contribui com muitas doações porque a comunidade é de classe baixa. A evasão chega a 30%. A causa é trabalho -muitos deixam a escola ao arrumar emprego. A escola tem um computador, não tem laboratórios e a biblioteca tem apenas 450 livros. Segundo Cesar, "profissionais dedicados tiram leite de pedra." Texto Anterior: Avaliação é a maior feita no Estado Próximo Texto: Escola tem receita para bom desempenho Índice |
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