São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996
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Vizinhos ficam assustados

DA REPORTAGEM LOCAL

Diversos funcionários dos prédios atingidos pelo vazamento ficaram apavorados com a notícia.
"Meu chefe chegou na sala avisando que tinha vazado combustível no edifício. Na hora, me lembrei da explosão no Osasco Plaza Shopping e saí correndo", disse uma funcionária do banco Itaú que não quis se identificar.
As imagens das vítimas sendo retiradas dos escombros pelos bombeiros depois da explosão no Osasco plaza Shopping, que matou 42 duas pessoas em 11 de junho deste ano, ainda permanecem na cabeça de muitas pessoas.
Quase todas as pessoas ouvidas pela Folha lembraram da explosão no momento que souberam do vazamento.
"Quando desci do prédio e olhei para as crianças da Escola Morumbi (em frente ao prédio da DPZ, na avenida Cidade Jardim), lembrei dos meus filhos e dos estudantes que morreram na explosão do shopping em Osasco", disse uma funcionária da agência que não se identificou.
Posto
Um dos proprietários do Auto Posto Cidade Jardim, Mário Celso Hellmeifter, 46, nega que o vazamento tenha origem em um de seus tanques de combustível.
"Fizemos há três meses o teste de estanqueidade, no qual foi constatado que eles estavam em ordem e não apresentavam vazamentos", disse.
Ele reclamou da interdição do posto pelo Contru. "Os bombeiros não deram certeza que a gasolina vazou daqui", afirmou.
Segundo Hellmeifter, "mais do que o prejuízo monetário, a interdição macula a imagem da empresa".

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