São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996 |
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Vital Nolasco tenta ressuscitar o passe para desempregados
ANDRÉ FONTENELLE
Preso em 74 por sua militância sindical, Nolasco mantém-se fiel ao comunismo. "Acredito no futuro da humanidade", diz. * Folha - Qual será seu principal projeto, se for reeleito? Vital Nolasco - A questão mais essencial é o desemprego. Defendo a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, porque isso criaria 1,5 milhão de empregos no Brasil. Folha - Como vereador, o sr. pode lutar por isso? Nolasco -Em nível municipal, vou propor a volta do passe do desempregado. Foi meu primeiro projeto de lei aprovado, em 89, que a Erundina regulamentou e o Maluf "desregulamentou". Vigorou um ano e beneficiou 400 mil trabalhadores. Também pretendo aprovar leis que isentem os desempregados da carga de impostos. Há um projeto de minha autoria que isenta os desempregados de taxas para concursos. Folha - Na questão cultural, o sr. tem algum projeto? Nolasco - Já aprovei lei que criou o Acervo da Cultura e do Viver Afro em São Paulo. Criei também o SOS Racismo, que existe na Câmara, e também estou propondo o museu do Samba, para desenvolver a cultura genuinamente brasileira. Na área da religiosidade afro, tenho um projeto para isentar de IPTU todos os terreiros de umbanda e candomblé, a exemplo de outras igrejas que têm isenção. (AF) Texto Anterior: Guilherme Santana defende a municipalização da polícia Próximo Texto: Lair Malavila elege luta pelos excepcionais como prioridade Índice |
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