São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996 |
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Títulos do Brasil têm alta de 11,3% em setembro
CLÁUDIA TREVISAN
O movimento de alta ocorre pelo menos desde janeiro e se acentuou nos últimos dois meses. As principais razões apontadas por analistas do mercado são a queda dos juros brasileiros, a não-elevação dos juros nos Estados Unidos e o aumento da confiança dos investidores em relação à situação do Brasil. Ontem, o mercado foi tomado por rumores de que o Brasil fará nos próximo dias um lançamento de títulos (Global Bonds), com valor fixado entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão e com taxas favoráveis ao país. Maurício Gutemberg, do Unibanco, diz que o rumor, não confirmado, foi um dos responsáveis pela alta de 1,6% nos C-Bonds e Par Bonds registrada ontem. Classificação de risco Segundo Gutemberg, outro boato contribuiu para elevar a cotação dos títulos da dívida brasileira ontem: o de que a Standard & Poor's divulgaria um relatório elevando o "rating" do Brasil. Isso significa que a empresa de classificação de risco passaria a considerar o Brasil um país menos perigoso para investimentos do que considera hoje. Dois outros analistas, que preferiram não se identificar, afirmaram que a alta verificada ontem e nos últimos meses foi bastante expressiva. Maior valorização Os C-Bonds foram os papéis que tiveram a maior valorização. No final de dezembro, eles eram cotados a 57,00 centavos por dólar de valor de face. Os títulos fecharam ontem em 71,75 centavos por dólar, uma alta de 25,88%. Ou seja, houve uma redução significativa do deságio desses papéis. Texto Anterior: Idéia foi um sucesso, mas teve vida curta Índice |
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