São Paulo, sábado, 28 de setembro de 1996
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Maurício Faria criou projeto que defini verba da educação

ROGÉRIO GENTILE
DA REPORTAGEM LOCAL

Na Câmara desde 1988, o vereador Maurício Faria (PT), 48, é candidato à reeleição pela segunda vez. Faria largou em 1968 o curso de engenharia da FEI e passou a viver na clandestinidade até a anistia. Ele diz que, se for eleito, vai priorizar a educação e o planejamento urbano.
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Folha - Quais serão as prioridades de seu mandato?
Maurício Faria - Pretendo enfatizar as questões referentes à educação e ao planejamento urbano. Entendo que a cidade deveria ser planejada por planos diretores locais e um Orçamento participativo, com os bairros definindo as suas prioridades. Defendo também a criação de subprefeituras.
Folha - E a educação?
Faria - Hoje é preciso que o indivíduo tenha uma capacidade permanente de estar se atualizando. Para isso é necessário que o investimento na educação seja maior.
Folha - Como fazer isso?
Faria - A Constituição estabelece que 25% da receita tributária seja empregada na educação, mas não há uma legislação que defina esses gastos. Maluf incluiu, por exemplo, a Guarda Civil Metropolitana.
A Comissão de Educação da Câmara, da qual sou o presidente, elaborou um projeto de lei que disciplinava esses gastos, mas ele foi vetado pelo prefeito. Vamos tentar derrubar o veto.
Folha - Como resolver o problema da violência nas escolas?
Faria - A escola tem que organizar eventos esportivos e festas. Assim, mesmo quem tenha um comportamento anti-social a preservará.
(RG)

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