São Paulo, sábado, 28 de setembro de 1996
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Sabadais

JUCA KFOURI

João Havelange deita falação contra a nova lei do passe. Diz que, se os jogadores brasileiros têm alguma reclamação a fazer, que a façam pelos canais competentes, os clubes e as federações, a seu ver.
As declarações do presidente da Fifa são posteriores às de seu genro, o presidente da CBF, que disse solenemente: "Farei tudo o que os clubes quiserem".
De fato, os atletas estariam bem servidos se seguissem o conselho de Havelange.
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Pode surgir uma nova proposta nas negociações entre o Ministério dos Esportes, os atletas e os clubes.
Seria a pura e simples extinção do passe a partir de 1º de janeiro de 1998.
Os clubes teriam a carência maior que pedem, e os atletas, a Lei Áurea.
Detalhe: se o acordo for mesmo alcançado, a decisão seria implantada por meio de medida provisória.
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Só há um consolo para os palmeirenses depois dos retumbantes 5 a 1 impostos pelo Bragantino: o grande Santos de Pelé também levava umas goleadas inexplicáveis.
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Os corintianos que se preparem para ver um novo Marcelinho.
Ele deverá jogar na frente, com liberdade para se movimentar, assim como Djalminha vinha jogando no Palmeiras até a chegada de Viola.
No máximo, o técnico Nelsinho Batista pedirá que ele dê o primeiro combate à defesa adversária.
Mal, ou bem, comparando, Marcelinho está para o time de 1996 assim como Neto estava para o de 1990.
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O Guarani tem motivo para estar orgulhoso. Mas o pênalti cometido por Sorlei, e não marcado pelo árbitro a favor do Cruzeiro, foi simplesmente escandaloso.
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Por que o meia Djalminha inventaria que foi ameaçado pelo árbitro Carlos Elias Pimentel?
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Depois das cenas de grosseria explícita da classe A na Copa Davis de Tênis, agora foi a vez das nossas lindas meninas do vôlei.
Lideradas pela mais bela entre todas, a musa Ana Paula, as provocações contra as cubanas passaram dos limites.
E teve até homem da comissão técnica batendo em cubana, uma covardia inconcebível que manchou a duríssima vitória brasileira no Grand Prix.
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Revanchismo não!

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