São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996
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Adriano Diogo quer criar pólo industrial para a zona leste

ROGÉRIO GENTILE
DA REPORTAGEM LOCAL

O geólogo Adriano Diogo, 47, tenta se reeleger pela segunda vez. Candidato pelo PT, Diogo defende a implantação do pólo industrial da zona leste e a construção de uma usina experimental de coleta seletiva de lixo.
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Folha - Qual a prioridade para a São Paulo dos próximos quatro anos?
Adriano Diogo - A prioridade é desenvolver o pólo industrial da zona leste. Nós aprovamos um projeto na Câmara, junto com o vereador Marcos Cintra (PL), que cria incentivos fiscais para a implantação de indústrias na região de Itaquera. O engraçado é que o prefeito Paulo Maluf está anunciando na campanha o pólo como uma das metas do Pitta, mas vetou a minha lei. Ela só está em vigor porque a Câmara derrubou o veto.
Folha - Qual será a sua linha de atuação?
Diogo - Quero me aprofundar mais na questão do meio ambiente. Quero desenvolver uma usina de compostagem para aceleração da decomposição da matéria orgânica.
Folha - Como você vê a questão da violência em São Paulo?
Isso também é o fruto de um tipo de governo que concentra toda a sua renda nas regiões mais centrais, em detrimento da cidade invisível, a periferia. Isso provoca um abandono tão profundo que o crime organizado toma conta dessas áreas.
Folha - Dê um erro e um acerto da administração Maluf.
Diogo - O grande acerto -que não é dele, mas do vereador Murilo Antunes Alves (PMDB) que apresentou o projeto- é a lei do cinto de segurança. O erro foi ele ter ganho a eleição com um discurso social.

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