São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996 |
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Tereza Lajolo vê processo de 'desmonte do serviço público' Professora de geografia tenta o seu quarto mandato na Câmara ANDRÉ FONTENELLE
Lajolo se filiou em 1974 ao antigo MDB e, em 1979, com a reforma partidária, passou ao PT. * Folha - Qual será seu principal projeto? Tereza Lajolo - A luta contra o desmonte dos serviços públicos que ocorre hoje. Seja em educação, saúde e transportes. A outra questão importante é a reorganização do espaço da cidade. É preciso discutir a regulamentação da ocupação do espaço. Isso se articula com a discussão do Plano Diretor. Folha - Como a sra. viu a "privatização" da CMTC? Lajolo - Privatização, entendida como "venda de alguma coisa", não houve. O que ocorreu foi um desmonte. Fui contra, sou contra e ainda defendo a necessidade de uma empresa estatal. No mínimo, como um instrumento para ter controle do sistema. Folha - O que a sra. pensa dos projetos para dar nomes a ruas e homenagear pessoas? Lajolo - Não sou contra. Só sou contra quando você só tem essa forma de atuação. Por exemplo: você vai a um conjunto construído pelo Estado, que é o Jardim Colorado. É preciso regularizar a posse da terra e nomear as ruas, para que essas pessoas possam existir no mapa e receber cartas. Nesses casos gritantes, você pode respaldar a população. Texto Anterior: Cidinha Cardaci propõe UTI para hospital da prefeitura Próximo Texto: Adriano Diogo quer criar pólo industrial para a zona leste Índice |
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