São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996 |
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Harpista toca Haendel e Albeniz hoje
IRINEU FRANCO PERPETUO
"A harpa é o instrumento mais fácil de cativar, à primeira audição, quem nunca escutou música", diz Nordman. Ela diz que esse poder encantatório da harpa a teria levado até a participar de um milagre. "Toquei em um centro de crianças tetraplégicas e um rapaz aplaudiu o recital", diz. "Os médicos disseram que o mecanismo é o mesmo dos milagres em que os paralíticos andam: uma emoção forte faz um circuito que se considerava morto despertar." Embora faça parte da cultura ocidental há mais de 4.000 anos, a harpa se tornou um instrumento restrito às orquestras sinfônicas, aparecendo raramente como solista. Até chegar ao status de estrela internacional, Nordman fez de tudo: tocou em orquestras, grupos de música contemporânea e antiga, boates e até em barcos. O repertório que ela apresenta em São Paulo inclui, além de peças de compositores pouco conhecidos como a russa Xenia Erdelvi e o francês Felix Godefroid, composições de Debussy, Haendel, Mendelssohn e Albeniz, além de obras de autoria da própria harpista. Concerto: Marielle Nordman Quando: hoje, às 21h Onde: teatro Cultura Artística (r. Nestor Pestana, 196, tel. 258-3616) Quanto: de R$ 10 a R$ 40 Texto Anterior: As mostras da "supersemana" de artes plásticas Próximo Texto: Bruno Barreto exalta o despertar do desejo em "Atos de Amor" Índice |
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