São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
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Angatuba reduz anemia
AURELIANO BIANCARELLI
Ao longo de 1996, apenas quatro das 385 crianças nascidas na cidade morreram. Equivale a uma mortalidade infantil de 10,4 por mil crianças nascidas vivas. A média é semelhante à da Europa e está abaixo da norte-americana. No Brasil, a mortalidade infantil é de 45 por mil. Apenas 7,4% das crianças da cidade entre 0 e 4 anos sofrem de anemia carencial. A média brasileira é de 67%. O município de Angatuba (18 mil habitantes a 210 km a oeste de São Paulo) ficou conhecido como a cidade dos médicos cubanos. Desde 94, uma equipe de dois médicos e uma enfermeira atende na cidade e treina profissionais de saúde da região. Os "visitantes" são especialistas no programa médico de família, uma prática que Cuba adotou com sucesso e que "exporta" para muitos países. No início, o programa era um convênio entre a prefeitura e o Ministério da Saúde de Cuba. De maio para cá, transformou-se em parte de um acordo de coooperação técnico-científico assinado entre os dois países. Uma médica que se ocupa dos recém-nascidos foi integrada à equipe. O acordo vai até 1998 e deve ser estendido a outros municípios. (AB) Texto Anterior: Programa surgiu em Cuba Próximo Texto: Duas velhas obsessões Índice |
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