São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Carlton Dance traz Pina Bausch em agosto

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao mesmo tempo que a dança brasileira deixa de ter papel secundário na programação de espetáculos, as atrações internacionais continuarão marcando intensamente o calendário de 1997.
Prova maior é o Carlton Dance Festival, que volta a investir pesado, trazendo Pina Bausch e seu grupo em agosto. No entanto, a grande atração que o Carlton deve confirmar é o Ballet de Frankfurt.
Dirigido pelo coreógrafo norte-americano Willian Forsythe, a companhia de Frankfurt é uma das mais sofisticadas da atualidade.
Além de Bausch e Forsythe, outra personalidade fundamental da dança contemporânea visitará o Brasil em 1997: Jiri Kylian, diretor do Nederlands Dans Theatre, da Holanda, que se apresentará pela primeira vez no país em junho.
Só estes três nomes já fariam de 1997 um grande ano para a dança. Mas, há ainda estrelas como Bill T. Jones e Saburo Teshigawara, da geração pós-butô do Japão, também estão prometidas para o próximo ano, além de Joaquin Cortez, novo sex-symbol da dança espanhola, que realiza uma fusão entre flamenco, jazz, salsa e rock.
O New York City Ballet, a companhia fundada por George Balanchine na década de 40, também estará no Brasil em 1997. No final de setembro, inicia turnê em Belo Horizonte. Em outubro estréia em São Paulo, prometendo capitalizar atenções.
Boris Eifman, com seu St. Petersburg Ballet Theatre, representará a vertente moderna da dança russa, em apresentações em junho, em Curitiba e São Paulo.
O Ballet de Nancy, dirigido por Pierre Lacotte, vem em abril. Em maio, há o Pilobolus Dance Theatre, dos Estados Unidos, que também manda Daniel Ezralow, com apresentações marcadas para dezembro.
Há ainda Maurice Béjart, que completou ontem 70 anos e deve realizar uma retrospectiva de sua obra na turnê brasileira que começa em abril.
Seu primeiro compromisso do ano é no próximo dia 17, em Paris, quando apresenta com seu Béjart Ballet Lausanne a coreografia "Missa para o Tempo Presente", com música de Pierre Henry.
(AFP)

Texto Anterior: Ano marcou carreira de Milton Kennedy
Próximo Texto: Pirelli/Masp revela realidade brasileira
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.