São Paulo, domingo, 5 de janeiro de 1997 |
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Cosipa investe US$ 691 mi para melhorar a produção ADRIANA BRUNO ADRIANA BRUNO; SILVIA DE MOURA
Desse total, US$ 160 milhões serão investidos num programa de controle ambiental, para evitar a contaminação do meio ambiente. A empresa foi privatizada em 1993, ano em que registrou US$ 579 milhões de prejuízo. Dois anos depois, obteve um lucro de R$ 72 milhões. Porém, de janeiro a setembro de 96, a Cosipa teve um prejuízo de R$ 190 milhões. Segundo a assessoria de imprensa, o prejuízo se deve aos maciços investimentos feitos em modernização e no programa de controle ambiental. A Cosipa tem capacidade para produzir 3,9 milhões de toneladas de aço líquido por ano. A estimativa da empresa para este ano é de 3,78 milhões de toneladas. As ações da empresa, depois de privatizada, voltaram a ser comercializadas nas Bolsas de Valores do Rio e de São Paulo. Hoje, o capital social da empresa está distribuído entre cerca de 13 mil acionistas. Em 20 de agosto de 93, 80% das ações ordinárias da empresa, que funciona em Cubatão (62 km a sudeste de São Paulo), foram leiloadas. O restante ficou com o Ciec -Clube de Investimentos dos Empregados da Cosipa- e com a Femco -Fundação Cosipa de Seguridade Social. O controle acionário ficou com o grupo liderado pela Brastubo Construções Metálicas S.A., que arrematou 68% do capital ordinário. No ano da privatização, a Cosipa registrava prejuízos diários de mais de US$ 1 milhão. Com a participação da Usiminas, que adquiriu 49,78% das ações ordinárias da Cosipa, foi iniciado o Programa de Diagnose, que apontou os pontos falhos da empresa, e o Plano de Manutenção, para recuperar equipamentos. O saneamento da ex-estatal foi feito com base na terceirização de serviços e na racionalização dos custos de produção. Texto Anterior: Empresas não-financeiras lideram compra de estatais Próximo Texto: Siderúrgica privatizada amplia lucro em 550% Índice |
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