São Paulo, domingo, 5 de janeiro de 1997 |
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Professor se cura depois de cirurgia Dificuldades para urinar começaram em 89 AURELIANO BIANCARELLI
Supervisor de franquias do Anglo Vestibulares, Rizzo diz que começou a ter dificuldades para urinar em 1989. Uma bateria de exames e uma biopsia o levaram a decidir-se por uma cirurgia o mais rapidamente possível. "Fiquei uma semana no hospital, uma semana de repouso e um mês mais tarde retomei todas as atividades", afirma. Durante alguns meses, Rizzo diz que teve incontinência urinária, depois os problemas desapareceram. Sua vida sexual não foi afetada. "Sinto-me muito bem", afirma. O histórico familiar de Rizzo indicava que ele tinha três vezes mais possibilidade de ter um câncer de próstata. Na sua família, o pai e cinco dos sete irmãos têm ou tiveram câncer de próstata. "Ninguém morreu por isso." O segredo -segundo o professor- são os exames precoces. "As pessoas precisam perder o preconceito. Prevenção é fundamental", ensina. O engenheiro de minas José Epitácio Passos Guimarães, 78, descobriu seu câncer em 94 quando começou a sentir dores ao urinar. Uma biopsia revelou um tumor maligno. Guimarães poderia ter feito cirurgia para a retirada total da próstata, mas optou por uma série aplicações de radioterapia. A doença foi controlada. "Faço exames a cada quatro meses e os médicos afirmam que estou ótimo." Como o diabetes e a hipertensão que tem há anos, Guimarães conseguiu controlar seu problema de próstata sem perder sua qualidade de vida. Autor do livro "História da Mineração" e de vários trabalhos sobre cavernas no Brasil, ele continua assessorando duas empresas de mineração "em tempo integral e sem férias". Nas horas de folga, conclui novo livro. (AB) Texto Anterior: Curitiba vai oferecer exame Próximo Texto: Importação hi-tech populariza revólver Índice |
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