São Paulo, domingo, 5 de janeiro de 1997 |
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Sindicato amplia plano de saúde Meta é atrair filiações DA REPORTAGEM LOCAL O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo aposta na ampliação de seu plano de saúde como alternativa para atrair novos filiados e aumentar sua arrecadação.O raciocínio é o seguinte: aumentando a abrangência do plano, o sindicato estaria expandindo sua influência sobre a base e, logo, ampliando as possibilidades de conseguir novas filiações. O sindicato possui hoje cerca de 85 mil associados. A base é formada por 350 mil metalúrgicos. Segundo o presidente, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a meta é aumentar, em um ano, de 25 mil para 250 mil o número de pessoas atendidas pelo plano administrado pela Fundação Parceria para a Saúde, ligada ao sindicato. A Fundação é dirigida por um conselho formado por representantes dos metalúrgicos e das cerca de 20 empresas hoje conveniadas. Caso o objetivo seja alcançado, a arrecadação da Fundação saltaria de R$ 500 mil para R$ 5 milhões por mês -R$ 60 milhões por ano. Isso é mais do que o orçamento do próprio sindicato, que prevê arrecadação de R$ 40 milhões em 97. Por causa da diminuição no número de postos de trabalho -que fez cair a base de arrecadação- o orçamento do sindicato dos metalúrgicos decresceu 50% nos últimos cinco anos. Eleições O crescimento da Fundação Parceria para a Saúde é um dos temas que Paulinho -e a chapa encabeçada por ele- pretendem colocar em discussão durante as eleições do sindicato, que acontecem de 3 a 6 de fevereiro. Até sexta-feira, a chapa de Paulinho era a única inscrita. Outros candidatos têm até o próximo dia 13 para se inscreverem. O sindicato estima que os gastos com o processo eleitoral cheguem a R$ 700 mil. Cerca de 80 mil metalúrgicos devem votar. Texto Anterior: Procuradoria vai manter cobrança Próximo Texto: A desigualdade regional Índice |
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