São Paulo, domingo, 5 de janeiro de 1997 |
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Armas e drogas cruzam fronteira
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GUAJARÁ MIRIM (RO) Alguns dos sacoleiros que visitam Guajaramerim, na Bolívia, preferem investir no mercado de armas e munições.A Agência Folha entrevistou um contrabandista de armas que comprava munição para revólveres calibre 38, em uma das lojas localizadas na cidade. Para passar pelos postos da fronteira da região e evitar a fiscalização, ele embrulhava as balas em fitas adesivas que eram grudadas diretamente no corpo, na altura da cintura. "Ninguém faz revista pessoal", afirmou o contrabandista. É possível encontrar revólveres para comprar a partir de R$ 200, vendidos pelos camelôs existentes na cidade. Fiscalização Segundo a Polícia Federal, o pequeno número de policiais disponíveis na cidade não permite conter o contrabando de armas e drogas nos mais de 1.000 quilômestros de fronteira que separam o Estado de Rondônia da Bolívia. Em novembro a PF apreendeu, em Brasília, 250 kg de cocaína vindos da Bolívia, via Porto Velho. Segundo a polícia, os traficantes usam rios, estradas de terra e pistas de pouso clandestinas para evitar a fiscalização. A Polícia Federal não sabe estimar a quantidade de drogas e armamento que costuma passar pela fronteira da região. Texto Anterior: Engenheiros aprovam preços Próximo Texto: Bolívia 'legaliza' mercadorias Índice |
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