São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997
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Hoje há questões de geografia e biologia

CRISTIANE YAMAZATO

CRISTIANE YAMAZATO; AUGUSTO PINHEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Prova de história teve índice de abstenção de 5,33%; 4,86% dos candidatos faltaram no exame de química

No segundo dia de prova do vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) os candidatos responderam questões de história ou química, dependendo da carreira escolhida.
A prova de química teve uma abstenção total de 4,86%. Já entre os candidatos que responderam às questões de história, a abstenção chegou a 5,33%.
Os alunos que aguardavam na Escola Politécnica (USP), um dos locais de exame em São Paulo, tentavam relaxar antes da prova.
Luciana de Pierro, 19, candidata à veterinária, lia uma revista e ouvia uma fita com Renato Russo cantando músicas em italiano. "É bom porque é calminho e ajuda a diminuir a tensão."
Já Flávio Castellan, 18, que tenta artes plásticas, afirmou estar um "pouquinho" nervoso. "O que mais me preocupa é a prova de habilidades específicas."
Para se preparar para esse exame, ele diz que leu um livro de um autor russo, que não lembra o nome, sobre história da arte.
Os portões fecharam às 13h20. Na Escola Politécnica (USP), houve apenas um retardatário.
Welington Antônio da Silva, 21, chegou 30 segundos atrasado e não pôde entrar. Ele tentava filosofia. "O ônibus quebrou. Corri, mas não adiantou. Fica para o ano que vem. Fazer o quê?"
Às 16h, já havia vestibulando deixando a prova. A opinião dos candidatos sobre a prova de química foi variada.
"Foi fácil. Se não acertei as dez questões, foi por distração", diz Paulo Eduardo Villela Pacheco, 17, que tenta engenharia elétrica.
Já Sílvia Hashimoto, 19, que presta ciências biológicas, achou o exame bem difícil. "Caiu muita química orgânica", reclama.
Quanto à prova de história, a maioria dos entrevistados a considerou de nível médio. "Foi uma prova inteligente, que exigiu raciocínio e conhecimento", diz Rosana Mariko Tsutsui, 17, candidata a ciências contábeis.
Vários alunos ficaram inseguros quanto à última questão da prova. "Era abstrata, não se referia a nenhum momento histórico", diz Allan César de Farias Marques, 23, que tenta ciências sociais.

Colaborou Augusto Pinheiro, da Reportagem Local.

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