São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997
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Arno nega venda de controle acionário

Nota é divulgada a pedido da Bovespa

DA REPORTAGEM LOCAL

A Arno divulgou ontem nota à Bolsa de Valores de São Paulo negando que o controle acionário da empresa esteja sendo negociado com o grupo francês Moulinex, do setor de eletroportáteis.
A nota foi divulgada a pedido da Bovespa, que suspendeu os negócios com as ações da Arno no início do pregão de ontem.
Assim que a Bolsa recebeu o comunicado da empresa, a suspensão foi revogada e os papéis da empresa voltaram ao mercado.
A Bolsa de Valores de São Paulo decidiu suspender os negócios com as ações da Arno por causa de reportagem publicada na edição de sábado da Folha.
Lojistas e executivos do mercado financeiro confirmam que as negociações entre a Arno e o grupo francês estão em um estágio bastante adiantado.
Felippe Arnstein Arno e Carlos Sérgio Arnstein Arno detêm 54% das ações ordinárias -com direito a voto- da empresa. A Robert Bosch detém 38%. Os outros 8% restantes estão pulverizados no mercado.
Mercado
A Arno, segundo os principais concorrentes, é a vice-líder do mercado de eletroportáteis, com 28%. A Walita é primeira colocada -detém 32%.
A receita operacional líquida da Arno de janeiro a setembro de 1996 foi de R$ 226,7 milhões e o lucro líquido de R$ 21,7 milhões, sem considerar a inflação.

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