São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997
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Bovespa 'começa' 97 com alta de 2,31%

DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa de Valores de São Paulo acordou das festas de final de ano mostrando disposição: fechou ontem com alta de 2,31% e movimento financeiro de R$ 473,5 milhões.
O desempenho de ontem parece ter sido uma forma de compensar o fraco movimento dos últimos dias de negócio, quando o mercado operou com pouco volume e baixa volatilidade (pouca variação nos preços dos papéis).
Segundo operadores, não havia nenhum fato isolado inflando o ânimo da Bolsa, que, na primeira metade do pregão, operou com alta bem mais modesta que a de fechamento, próxima de 0,5%.
O fato é que nos últimos dias o Ibovespa ficou praticamente estável e agora corre atrás do tempo perdido por conta dos feriados.
No final do dia, o Ibovespa, índice que acompanha os principais papéis, ficou em 71.595 pontos.
Os investidores estrangeiros enviaram à Bolsa de Valores de São Paulo, no mês de dezembro, US$ 721,3 milhões líquidos (já incluídas as saídas de recursos) -o maior saldo em um único mês em todo o ano de 96.
No acumulado do ano passado, a entrada de recursos no mercado acionário de São Paulo foi de US$ 3,4 bilhões.
Em 96 as entradas superaram as saídas em quase todos os meses. Março e julho foram exceções, com os saldos negativos em US$ 66,7 milhões e US$ 260 milhões, respectivamente.
(em
Câmbio
O Banco Central voltou a alterar a minibanda de variação do dólar comercial, que agora pode oscilar no intervalo de R$ 1,040 a R$ 1,045.
Na parte da tarde, a mesa de câmbio do BC voltou à cena, desta vez para um leilão de compra. O BC pagou R$ 1,040 por dólar.
No fechamento, o dólar comercial (usado para operações de importação e exportação) fechou cotado a R$ 1,0400, para compra, e R$ 1,0402, para venda.
Nova York
A Bolsa de Nova York voltou a operar ontem com alta em seus principais papéis, chegando a subir 53,88 pontos, a 6.597,97 pontos. Na sexta, o Dow Jones já havia ganho 101 pontos.
A alta de ontem foi puxada pelo papéis das empresas que atuam no setor de tecnologia, como Intel, Microsoft e Motorola.

Com agências internacionais

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