São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997
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Gênero surgiu em Detroit

ESPECIAL PARA A FOLHA

O tecno surgiu há cerca de dez anos em Detroit, EUA, paralelamente à house, que apareceu em Chicago.
Enquanto a house era uma música mais "física", com ênfase no ritmo (e que portanto acabou se provando mais viável comercialmente), o tecno sempre teve um pé no viajante, com sonoridades que também estimulam a mente.
Foi na Europa que o tecno se popularizou em larga escala. Em especial na Inglaterra, onde a partir de 88 floresceu uma cena baseada em clubes e raves, estas chegando a reunir até 25 mil pessoas.
O maior evento do gênero é a Love Parade, em Berlim. Trata-se de um carnaval de rua que acontece todo ano no centro da cidade. A última Love Parade reuniu 1 milhão de pessoas vindas de toda a Europa, tornando-se o evento que mais rende dinheiro à cidade.
Com uma produção musical intensa, o tecno acabou se desdobrando em dezenas de subgêneros. Entre os mais importantes estão: o trance, psicodélico e climático; o hardcore, veloz e barulhento; o drum'n'bass/jungle, com ritmos quebradiços e tumultuados e influências que vão do ragga ao jazz; e o trip hop, mais chapado e lento, com sons "sujos".
Os DJs, principais veiculadores do tecno, geralmente são mais conhecidos do que os artistas do estilo, que, numa postura anti-popstar, fazem questão de mostrar pouco a cara.
Pode-se dizer que 99% dos DJs do mundo utilizam discos de vinil, pela qualidade e amplitude do som e pela praticidade do manuseio (para mixar, identificar num bater de olhos quanto falta para uma música acabar etc.).
Para o ouvinte médio, a melhor maneira de comprar tecno são as inúmeras coletâneas disponíveis em CD, especialmente as mixadas por algum DJ conhecido (veja algumas sugestões no quadro).

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